Se fantasma eu for, hei de vagar ali pela Major Quedinho, como se estivesse na década de 1960, procurando o letreiro luminoso do jornal, com as notícias da AFP, UPI e Reuters, o mural de Di Cavalcanti, o relógio lá em cima, o cheiro de papel e tinta, e meu coração baterá ao ritmo selvagem das rotativas acionadas para o segundo clichê, anunciando que algo, de um minuto para outro, havia mudado no mundo.
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