Poesia, quanto te invocaram e te invocam, ainda, para justificar vidas medíocres. Quantos poetas de um soneto só (e ruim), quantos vates de tantos sonetos (todos ruins), quantos fazedores de versinhos bizarros, de mimosos acrósticos, quantos mutiladores de quadrinhas, quantos enganadores, quantos versejadores infames, todos julgando-se dignos de loas e de grandiloquentes epitáfios, quantos, ah, quantos, como eu.
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