A primeira tristeza grande que ela recorda é de um dia no qual devia ter dois ou três anos. Estava andando com o pai quando viu o gato na calçada. Soltou-se da mão do pai e abaixou-se para pegar o gato. Seus dedos ficaram molhados de urina e sangue. O pai a puxou, ríspido. "Deixa, pai, deixa, eu quero o gato." Ele torceu seu braço: "Ele está morto, você não viu?", gritou o pai e, com nojo e raiva, chutou para longe o corpo, que deu ainda um miado.
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