Das mãos de Wislawa Szymborska não nascem auroras, nem ela gostaria que nascessem. Das mãos de Wislawa nascem objetos cotidianos: um bule, uma xícara, uma colher, um pão, tudo simples, quase banal, e, para que saibamos do que seriam capazes essas mãos se não as encantasse a singeleza, nasce às vezes a mais extraordinária das criaturas: um gato que não se importa em compartilhar sua magia com as coisas e até com um humano ao qual se afeiçoe.
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