Um dia, se lembrares, podes pôr-me em uma de tuas telas. Não precisa ser nada especial. Posso ser a espuma de uma onda, um fiapo de nuvem, algo que só tu saibas que sou eu, algo simples, que faça parte, embora mínima, de um desses tesouros que tuas mãos diariamente fazem. Eu ficarei ali, espuma ou fiapo, e meu coração se encherá de orgulho toda vez que alguém disser: "Belo quadro, este."
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