Colocaram o amor num cesto e o puseram no rio, correnteza abaixo. As águas estavam revoltas, o sol se ocultara atrás das nuvens, carregadas de chuva, e relâmpagos faiscavam no céu. Os dois preocuparam-se por um instante, mas logo sentiram alívio. Estavam fazendo o certo. Hoje, toda vez que lembram a cena do cesto atirado ao rio, tentam - e sempre conseguem, meu Deus, sempre conseguem - convencer-se de que as águas estavam mansas e o céu azul.
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