Depois da terceira batida, mais forte que as anteriores, ela acendeu a luz do quarto, aproximou-se da janela e perguntou: "É você, Alírio?" O quarto toque a fez abrir, mas era só um galho da ameixeira. Ela ainda fixou o olhar por uns instantes no jardim, mas logo fechou a janela e voltou para a cama. Não conhecia ninguém mais tímido que Alírio. Apalpou os seios, lastimando o desperdício que era estar sozinha na mormacenta noite de verão, mas resignou-se, virou-se de lado e adormeceu, deixando a ameixeira queixar-se lá fora.
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