Um dia eu gritarei teu nome na avenida, e dois guardas me apanharão, mas eu continuarei gritando e esperneando, até que alguns pedestres, revoltados, começarão a gritar "solta", "solta". Me soltarão, eu voltarei a gritar e logo cem vozes se juntarão à minha, e gritaremos teu nome até que o vento se disponha a levar as quatro sílabas até a janela onde pensarás, sem entender os gritos, que terá estourado uma revolução e o povo estará gritando "polícia", "polícia".
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