Assim que a disseste, a palavra amor caiu de tua boca e, rastejando, confundiu-se com a grama. Sabes que ela está ali, ainda, e cresce como as pragas de uma maldição. Nunca mais a pronunciaste, mas temes deixá-la escapar num sonho. Se o fizeres, ela te devorará a garganta, o coração e as tripas, assim como já engoliu tua alma pecadora.
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