Quando tuas mãos se aproximam, a tela abre amorosamente os poros e prepara-se para acolher tudo: talvez a grandiosidade do mar, talvez nuvens em forma de navio, talvez a altivez das montanhas ou, mais provavelmente, a simplicidade de uma mulher que, não se sabendo observada, com a perna apoiada numa cadeira, enfia negligentemente a meia até o ponto da coxa em que, alguns dedos acima, começa o úmido caminho da luxúria.
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