Quando lhe falam de amor, ele se põe pensativo. Tira os óculos, põe os óculos, olha para o teto, busca na memória algum sinal, fica assim por alguns minutos, até que dá mostras de ter encontrado o que procurava. Diz "ah, o amor, aquilo", como se tivesse se lembrado de um objeto perdido décadas atrás. Mas nos seus olhos aparecem duas lágrimas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário