Ela o censurava, lhe dava conselhos, o orientava, tratava-o como se fosse um filho. Explicava-lhe a vida sob o prisma da lógica e da filosofia. Ele se mostrava grato e a amava por sua atenção. Mas jamais teve dela o que desejava. Bastaria que uma vez, só uma, ela lhe pegasse as mãos e dissesse: "Pra que chorar, meu querido? Eu estou aqui." Não precisaria nem abraçá-lo nem beijá-lo.
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