Nunca direi a mais ninguém o que te disse. Jamais direi a alguém aquilo tudo que a alma me ditou, aquelas palavras que pensei exprimirem o que eu tenho de mais íntimo e puro. Jamais direi aquilo, jamais falarei de amor a ninguém. Tu me ensinaste que tudo que eu imaginava ser ouro não era mais que ouropel. Tu me apresentaste a mim e, quando me vi, nenhuma de minhas crenças resistiu. Tu me mostraste afinal o que deveriam ter me mostrado há muito tempo: que sou tolo, tolo, irremediavelmente tolo, inadmissivelmente tolo.
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