Escrevo de madrugada
Com febre em minhas entranhas,
Envolto em dores e insânias
E a mente desarvorada.
E minha alma devastada
Por dores e por insônias
Implora que a mão lhe ponhas,
Porém tu não lhe pões nada.
Escrevo-te assim há meses,
Te escrevi assim mil vezes,
E nunca resposta obtive.
Mas devo ainda escrever,
E escrevo, para dizer
Que em mim o amor ainda vive.
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