Perdi-me outrora por estas ruas que cheiravam a sexo e desinfetante de litro. Fingia-me inocente e esperava até que alguém me pusesse para dentro de um dos prédios mofinos e me enfronhase nos pecados que minhas parcas notas podiam pagar. Hoje meus bolsos estão carregados, mas sinto só o cheiro de desinfetante. O de sexo se desfez em alguma década distante, e presumo já conhecer todos os pecados.
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