Sempre que tive nas mãos um livro de Paulo Coelho, fiquei a apalpá-lo em busca de um botãozinho qualquer, um truque, uma página que, tocada, desdobrasse um mapa, um código, uma senha cabalística. Milhões de leitores conhecem esse dispositivo que me é negado. E eu me sinto como aquele soldado do regimento que, pondo o pé direito à frente na marcha, quando os demais avançam o esquerdo, se julga o único certo e assume, por isso, uma intolerável pose de superioridade.
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