Às vezes penso que, ao menos por motivos terapêuticos e humanitários, deverias deixar-me - quem sabe um dia a cada semestre - ver teu rosto, falar-te, ouvir-te. Talvez me fizesse bem isso ou talvez, como frequentemente ocorre com certos medicamentos, ver-te, falar-te e ouvir-te fosse fatal para o meu coração frágil, tão desacostumado a alegrias intensas. De qualquer forma, talvez possas pensar nisso - ou, se me encontrar for muito penoso para ti, tentarei convencer meu coração a ver-te uma vez por ano, por uma hora, ou meia, que seja.
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