Raul Drewnick
domingo, 12 de fevereiro de 2012
Sem resposta
Na rua esburacada, o carro preto começou a pinotear como um cavalo. O motorista grunhiu três palavrões e depois, num acesso de bom humor, olhou para o banco de trás e disse: "Desculpe a boca suja aí, senhor." Mas o morto, no caixão, não se importou.
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