Foi tanto amor que a razão
Deixou de lado as razões
E submeteu-se às lições
Do estouvado coração.
Foi tanto amor que a prudência
Fechou os olhos a tudo,
O bom-senso ficou mudo
E eximiu-se a consciência.
Foi tanto amor, tanto, que
Desde o primeiro momento
Perdi o discernimento
E nada mais quis saber
Nem ver, e nem conhecer,
Que não viesse de você.
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