Que as rosas te valham quando,
Já não te encantando a vida,
A alma se queixar, doída,
E a morte estiver chegando.
Que elas te inspirem no dia
Em que teus olhos fechares
E nada mais esperares
Senão o fim da agonia.
E quando a morte chegar
Que possas te consolar
Pensando, como convém,
Que, sendo tudo que são,
As rosas, sem exceção,
Um dia morrem também.
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