Cada vez me doem menos
A morte das esperanças
E as agridoces lembranças
Daqueles dias amenos.
E fere menos a dor
Que tu em mim impuseste
No dia em que me disseste
Quão tolo era o meu amor.
As farpas que me afligiam
E as mágoas que me pungiam
Já me parecem normais
E um dia, eu sei, certamente,
Que todas, infelizmente,
Já não me doerão mais.
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