Vivia uma vida mansa
Feita de fatos normais,
Sem tempo para a esperança
Nem espaço para ideais.
Vivia feliz, sorria
E nada mudava, nada
Afligia ou perturbava
A rotina do seu dia.
Conheceu o amor, então,
E viveu com ele a aflição
E a vontade de morrer.
Sabe hoje que se iludia
Quando achava que sabia
O que viver quer dizer.
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