Alguma coisa há de ter ficado daquilo tudo, daquelas madrugadas em que tiveste o ímpeto de gritar para os outros edifícios, para a noite, para a cidade; eu amo, eu amo, eu amo. Alguma coisa há de ter restado daqueles versos que a alma te ditava. Alguma coisa há de ter permanecido daquele aroma de rosas que te embriagava quando pensavas nela. Alguma coisa deve ter ficado daquilo tudo. Alguma coisa deveria ter ficado.
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