Te chamo às vezes de fada,
Outras vezes de rainha,
Outras tantas de adorada
Ou, então, de paixão minha.
Sou velho e, queira ou não queira,
Só sei assim me expressar,
Com essa antiquada maneira,
Com esse tolo linguajar.
Quisera poder louvar-te
Com mais espontânea arte,
Porém não consigo, amiga.
Perdoa-me, por favor,
E lembra-te de que o amor
Também é uma coisa antiga.
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