Há quem tão alta se veja,
Tão perto do céu, da lua,
Que nunca na terra esteja,
Que nunca esteja na rua.
Não olha para os mortais
E não lhes dá atenção.
Se um dia os viu, não vê mais,
Chamá-la é chamá-la em vão.
Eu mesmo, que tanto a amei,
Que por amor a chamei
E não paro de chamar,
Sei que ela está decidida
E, podendo dar-me a vida,
Prefere a morte me dar.
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