Às vezes, nas madrugadas insones, ele pensa ouvir lá fora um rumor, um toque de mão na porta. Já não se levanta para ir ver. Sempre que foi se decepcionou. Mas a simples expectativa, ainda que falsa, mantém em júbilo sua alma. Por isso, quase não há madrugada em que ele não se force a pensar que algo roça a porta, o trinco, algo que não é o vento.
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