És sábia: conseguiste manter aquele estúpido nem muito perto nem muito longe de ti. Se ele não houvesse sido cegado pelo amor, teria visto em ti, além da graça e da beleza, essa astúcia, essa arte de manipular os cordéis, esse talento para fazê-lo, como uma marionete, dar passos para a frente e para trás, por três, quatro, cinco anos, sem que ele, no final, saísse um centímetro do lugar onde estava quando acenaste para ele com tuas falsas esperanças.
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