Não é este, não é, não,
Aquele pomo vistoso,
Aquele fruto valioso
Que nós tivemos à mão.
Aquele ao sol se mostrava
E com cintilações de ouro,
Como o mais raro tesouro,
Na tarde amena brilhava.
Não é este, que colhemos,
E que com tristeza vemos
Rapidamente murchar.
Aquele ainda, na memória,
Cintila em toda sua glória
E sempre há de cintilar.
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