Às vezes, penso que te perdi por jamais ter sabido como te chamar. Cada pessoa há de ser chamada de uma forma, escolhida não por ela, mas por quem a chama, e quem chama uma pessoa amada deve chamá-la como jamais ninguém a chamou. Eu não soube fazer isso, não consegui atinar com o único nome pelo qual me seria lícito chamar-te, e hoje, vendo que partiste, vejo também, com a alma sofrida, que talvez jamais possa trazer-te de volta. Como te chamo, qual é o teu nome para mim, meu amor?
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