Sonhei que tocavas violino, e tão triste era a melodia que cada nota me apertava o pescoço como se obedecesse a uma ordem de execução. Eu arroxeava, já, e no entanto era tão doce a morte que, se paravas de tanger as cordas, eu te implorava que continuasses. Ah, que decepção, que dor senti quando acordei. Por que não continuaste? Por quê?
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