O amor cansou-se de gritar, de suplicar, de pedir. Sua voz já não soa, não provoca mais que uma comichão na garganta, e ele agora, com as unhas também já gastas, se limita a arranhar de vez em quando a porta. Contenta-se com a comida que sem muita frequência lhe põem e já nem ousa olhar para o rosto de quem lhe empurra a tigela, nem tenta mais lamber a mão de quem a enche.
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