Quando menino, os velhos me pareciam exemplares de outra espécie e eu não conseguia imaginar que um dia viesse a tornar-me um deles. Hoje, vendo os meninos, duvido de que tenha sido um, e uma das maneiras de me convencer de que fui é apalpar na perna a cicatriz que me deixou uma queda de bicicleta, aos doze anos.
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