"É que a poesia é espanto, admiração, como de um ser tombado dos céus, a tomar plena consciência de sua queda, atônito diante das coisas. Como de alguém que conhecesse a alma das coisas e lutasse para recordar esse acontecimento, lembrando-se de que não era assim que as conhecia, não sob aquelas formas e aquelas condições mas de nada mais se recordando."
(Do livro "Fernando Pessoa - Alguma Prosa", textos compilados por Cleonice Berardinelli, Editora Nova Fronteira.)
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