Nos meus sonhos (todas as noites, meu Deus, todas as noites), vago pelas madrugadas da Major Quedinho e pergunto a outros revisores, tão desnorteados quanto eu, como alguém pôde mudar o endereço do jornal sem nos avisar. E minha canetinha no bolso se impacienta, ansiosa por vírgulas e por crases, enquanto a garoa molha meus cabelos ainda longos e louros, desliza pela face de ébano do poeta Oswaldo de Camargo e orvalha o verde chapéu do também poeta Sânzio de Azevedo.
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