Acordar e saber que estás em alguma parte do mundo - ainda que longínqua e inacessível talvez até aos meus e-mails - me faz abrir os olhos e ter alguma esperança no dia. Giro o globo terrestre e vou pondo o dedo aqui, ali, mais acima, um pouco abaixo. Num desses pontos estás, e, sendo onde for, é o que basta para se abrir em mim uma expectativa tão tola, tão doce, tão bela. Por ti, eu todas as manhãs volto a ser menino e recordo as antigas lições de geografia no Colégio Alfredo Pucca. Quem diria que alguns nomes de cidades, certas Novas Délhis, certas Tóquios, certas Amsterdãs, certas Kualas Lumpures, certas Bombains transmudadas em Mumbais viriam sobressaltar tanto meu coração?
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