Andava com os outros, fazia o que os outros faziam, era querido, amado. De repente, sumiu. Ninguém o via mais, ninguém mais conseguia falar com ele, ninguém sabia onde estava. Um dia veio a informação de que ele estava morto. Suicídio. Se não tivesse se afastado de nós, estaria vivo, disseram. A ninguém ocorreu que a semente do autoextermínio germinava já no tempo em que lhe davam tapinhas no ombro e gargalhavam, julgando que ele gargalhava com eles. Ninguém jamais viu que havia tristeza em seu rosto e um pedido de socorro nos seus olhos.
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