Poderíamos ter morrido daquela infecção, com oito anos, daqueles seis meses de febre, aos treze, ou daquele acidente aos vinte e dois. Poderíamos estar debaixo da terra agora ou numa pequena urna que mão nenhuma se atreve a tocar. Poderíamos ter sucumbido ao amor e aos seus venenos, tantos, mas sobrevivemos para contá-lo, ainda que nossa voz soe como a de um corvo doente saudando a primavera.
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