"Amanhã eu vou na escola", dizia o personagem de um romance. Foi por essa frase que ele, leitor de todas as gramáticas, todas elas postas à disposição no seu trabalho de revisor, perdeu o emprego na editora. "Amanhã eu irei à escola? Amanhã eu irei à escola? Quem fala assim? Onde?", foram as últimas palavras que ele ouviu do chefe, que sacudia a prova do crime e com sua indignação fazia espirrar perdigotos até o teto.
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