Nas gavetas das casas antigas escondem-se cartas de amor. Quando morrem seus proprietários e os filhos vão fazer a limpeza, encontram certidões e documentos roídos, testamentos e codicilos arruinados. Mas as cartas de amor estão sempre intactas, como se tivessem sido escritas no dia anterior. Nem às traças apetece a subliteratura.
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