O amor não gera alegria. O amor provoca inquietação, exaltação, angústia, sofrimento, e aqueles que o vivem sabem que é impossível para um homem, para uma mulher, manterem indefinidamente um sentimento nascido para durar o tempo exato para plantar no coração e na alma as sementes daquele êxtase único que só aos mártires é dado conhecer. Todo amor é, desde o primeiro momento, um caminho para a crucificação. O amor não é sadismo, é masoquismo, não é chicote, é carne lanhada, é espinho, é cilício, é autoflagelação.
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