O gato já morreu há um ano, mas o seu lugar no sofá continua fundo, como se ele ainda o ocupasse. O homem sente falta dele quando cochila ali e, às vezes, ao acordar, em tardes de calor pleno, antes de abrir os olhos põe a mão instintivamente no espaço vago, e por uns instantes é como se o sol lhe tivesse devolvido o gato com o seu pelo morno e macio.
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