A memória me restitui o amor, e brilham de novo os dias de outrora. Sopra a brisa nos teus cabelos, ouço a trepidação do trânsito na avenida e da galeria vem o cheiro do café e do pão de queijo, misturado ao aroma adivinhado dos livros nas estantes da Livraria Cultura. Restitui-me tudo a memória, até o fulgor do sol nos meus olhos cansados. Mas o calor na pele e o ardor em minhas veias eu não os sinto mais.
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