Aperta os próprios seios como os apertavam as mãos amorosas da amiga naquelas noites já distantes e, tentando imitar-lhe a voz, pergunta como perguntava a amiga: de quem são estas maçãs aqui? São tuas, são tuas, responde, e liberta do sutiã as duas frutas, como se aqueles lábios sedentos e aqueles dentes cruéis estivessem ainda ali, ansiosos para comê-las.
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