Raul Drewnick
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Olímpica
Uma de lata me bastaria. Que mais pode desejar a minha tristeza, a que mais pode aspirar a minha melancolia? Uma de lata, não para luzir no peito inflado, mas para ser escondida embaixo da camisa e para ir se enferrujando, como o coração.
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