Os braços que te abraçam não são os meus. Se fossem, eles não te apertariam tanto. Eles seriam frágeis e tímidos como eu sou e, em vez de tentarem proclamar sua conquista sobre ti, se aquietariam como dois passarinhos muito jovens que, descobrindo repentinamente a beleza da vida, sentissem que para celebrá-la nasceram, e cantassem para ti o primeiro dos seus cantos.
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