No sonho eu, com uma sede que me secava as entranhas, vi repentinamente ao alcance dos meus lábios aflitos um riacho que fluía preguiçosamente. Eram teus cabelos que, apesar de dourados pelo sol, se revelaram frescos e frios ao toque de minhas mãos. Mergulhei neles a boca e bebi longamente. Havia um gosto bom de terra, de sol e de vento na água dos teus cabelos, mas eu não estranhei. Que outro gosto poderia ter a água de uma cachoeira?
Nenhum comentário:
Postar um comentário