Tua memória sempre consegue recompor a tarde longínqua, o parque, o sol dormindo sobre o gramado, a tua mão apalpando a carne sob a blusa. Às vezes tu olhas para a mão e te perguntas por que está fria agora, tão fria que tua outra mão, ao apalpá-la, recua, como se tivesse tocado a mão de um defunto.
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