Por não te haverem retratado como és e como mereces, deixei as palavras ao relento esta madrugada. Abri a janela agora, para tirá-las do castigo. Pediram-me nova chance. Disse-lhes que se alguém pode dar-lhes perdão és tu. Mando-as, então, e espero teu julgamento. Não confies excessivamente nelas. São ardilosas e podem tentar convencer-te, como tentaram comigo, de que estão assim molhadas não pelo sereno e pelo orvalho, mas pelas lágrimas que, por não saberem fazer justiça a ti e aos teus encantos, derramaram.
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