Que os deuses me deem também hoje saúde para continuar garimpando no solo do Amor, ainda que as pepitas não sejam senão ouropéis. Vendê-las como bijuterias me mata a fome e a sede e me permite seguir garimpando, até o dia em que, por suprema ventura, uma pepita do tamanho de minha mão queime sua palma e em que meus olhos, ao contemplá-la, sejam cegados pelo estupor da beleza.
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