Um cachorro chegou, farejou as três salas do velório e, displicente, voltou para a rua e para o sol. Pesquisou outra vez o ar e, depois de regar generosamente o poste, virou a esquina e desapareceu. Um filósofo extrairia disso uma parábola, um poeta ao menos uma estrofe. Mas o mais interessante seria conhecer o ponto de vista do cachorro.
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